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terça-feira, 27 de setembro de 2016
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
Etapas da meiose
Meiose
A meiose é um processo celular que resulta em quatro células-filhas
haploides (n). Para que isso ocorra, existem algumas etapas que são
divididas em: meiose I e meiose II.
A meiose é um processo celular que, ao invés de originar duas células-filhas diplóides (2n), idênticas à célula-mãe, como na mitose, resulta em quatro células-filhas haplóides (n). Ela ocorre nas células produtoras de gametas, masculinos e femininos e propicia as variações genéticas. Para que isto ocorra, há duas divisões celulares seguidas neste processo.
Na primeira divisão (meiose I), há as fases:
- Prófase I: é dividida em cinco etapas:
- leptóteno: há a condensação dos cromossomos;
- zigóteno: os cromossomos, duplicados, emparelham-se com seus homólogos;
- paquíteno: início das permutações (crossing-over), propiciando, em termos práticos, a variabilidade genética, uma vez que há a troca de segmentos homólogos entre cromátides não-irmãs de um par de cromossomos homólogos;
- diplóteno: os cromossomos começam a se afastar, mas com seus centrômeros inalterados;
- diacinese: há a completa separação dos homólogos e a carioteca desaparece.
Metáfase I: os cromossomos se agrupam na região equatorial da célula, com o auxílio das fibras do fuso.
Anáfase I: os cromossomos se separam, sem romper as cromátides: cada um começa a migrar para um pólo.
Telófase I: o nucléolo e a carioteca reaparecem; o citoplasma se divide (citocinese) e formam-se duas células-filha.
Após este evento, há um intervalo, denominado intercinese. Na segunda divisão (meiose II), as duas células-filhas resultantes seguem etapas que ocorrem tais como na mitose e, inclusive, possuem os mesmos nomes. Ao final destes eventos, cada um dos cromossomos duplicados, de cada uma das duas células, dá origem a dois cromossomos simples, resultando em quatro células-filhas haplóides.
Alunos: 15, 22 e 41
A meiose é um processo celular que, ao invés de originar duas células-filhas diplóides (2n), idênticas à célula-mãe, como na mitose, resulta em quatro células-filhas haplóides (n). Ela ocorre nas células produtoras de gametas, masculinos e femininos e propicia as variações genéticas. Para que isto ocorra, há duas divisões celulares seguidas neste processo.
Na primeira divisão (meiose I), há as fases:
- Prófase I: é dividida em cinco etapas:
- leptóteno: há a condensação dos cromossomos;
- zigóteno: os cromossomos, duplicados, emparelham-se com seus homólogos;
- paquíteno: início das permutações (crossing-over), propiciando, em termos práticos, a variabilidade genética, uma vez que há a troca de segmentos homólogos entre cromátides não-irmãs de um par de cromossomos homólogos;
- diplóteno: os cromossomos começam a se afastar, mas com seus centrômeros inalterados;
- diacinese: há a completa separação dos homólogos e a carioteca desaparece.
Metáfase I: os cromossomos se agrupam na região equatorial da célula, com o auxílio das fibras do fuso.
Anáfase I: os cromossomos se separam, sem romper as cromátides: cada um começa a migrar para um pólo.
Telófase I: o nucléolo e a carioteca reaparecem; o citoplasma se divide (citocinese) e formam-se duas células-filha.
Após este evento, há um intervalo, denominado intercinese. Na segunda divisão (meiose II), as duas células-filhas resultantes seguem etapas que ocorrem tais como na mitose e, inclusive, possuem os mesmos nomes. Ao final destes eventos, cada um dos cromossomos duplicados, de cada uma das duas células, dá origem a dois cromossomos simples, resultando em quatro células-filhas haplóides.
Alunos: 15, 22 e 41
terça-feira, 23 de agosto de 2016
Objetivos da Meiose
A meiose é um processo de divisão celular pelo qual uma célula diploide (2N) origina quatro células haploides (N), reduzindo à metade o número de cromossomos constante de uma espécie. Sendo subdividido em duas etapas: a primeira divisão meiótica (meiose I) e a segunda divisão meiótica (meiose II).
Na primeira etapa, também denominada reducional, ocorre a diminuição no número de cromossomos. Na segunda, equacional, o número de cromossomos das células que se dividem é mantido igual aos das células que se formam.
Dependendo do grupo de organismos, a meiose pode ocorrer em diferentes momentos do ciclo de vida: na formação de gametas (meiose gamética), na produção de esporos (meiose espórica) e logo após a formação do zigoto (meiose zigótica).
As duas etapas possuem fases que se caracterizam por eventos biológicos marcantes, sendo relacionadas e descritas abaixo:
Meiose I
Prófase I → é uma fase muito extensa, constituída por 5 subfases:
Leptóteno – inicia-se a individualização dos cromossomos estabelecendo a condensação (espiralização), com maior compactação dos cromonemas;
Zigóteno – aproximação dos cromossomos homólogos, sendo esse denominado de sinapse;
Paquíteno – máximo grau de condensação dos cromossomos, os braços curtos e longos ficam mais evidentes e definidos, dois desses braços, em respectivos homólogos, ligam-se formando estruturas denominadas bivalentes ou tétrades. Momento em que ocorre o crosing-over, isto é, troca de segmentos (permutação de genes) entre cromossomos homólogos;
Diplóteno – começo da separação dos homólogos, configurado de regiões quiasmas (ponto de intercessão existente entre os braços entrecruzados, portadores de características similares);
Diacinese – finalização da prófase I, com separação definitiva dos homólogos, já com segmentos trocados. A carioteca (envoltório membranoso nuclear) desaparece temporariamente.
Metáfase I → os cromossomos ficam agrupados na região equatorial da célula, associados às fibras do fuso;
Anáfase I → encurtamento das fibras do fuso, deslocando os cromossomos homólogos para os polos da célula. Nessa fase não há separação do centrômero (ponto de ligação das cromátides irmãs em um cromossomo).
Telófase I → desespiralização dos cromossomos, retornando ao aspecto filamentoso, havendo também o reaparecimento do nucléolo, bem como da carioteca e divisão do citoplasma (citocinese), originando duas células haploides.
Meiose II
Prófase II → os cromossomos voltam a se condensar, o nucléolo e a carioteca desaparecem novamente. Os centríolos se duplicam e se dirigem para os polos, formando o fuso acromático.
Metáfase II → os cromossomos se organizam no plano equatorial, com suas cromátides ainda unidas pelo centrômero, ligando-se às fibras do fuso.
Anáfase II → separação das cromátides irmãs, puxadas pelas fibras em direção a polos opostos.
Telófase II → aparecimento da carioteca, reorganização do nucléolo e divisão do citoplasma completando a divisão meiótica, totalizando 4 células filhas haploides.
Prófase I → é uma fase muito extensa, constituída por 5 subfases:
Leptóteno – inicia-se a individualização dos cromossomos estabelecendo a condensação (espiralização), com maior compactação dos cromonemas;
Zigóteno – aproximação dos cromossomos homólogos, sendo esse denominado de sinapse;
Paquíteno – máximo grau de condensação dos cromossomos, os braços curtos e longos ficam mais evidentes e definidos, dois desses braços, em respectivos homólogos, ligam-se formando estruturas denominadas bivalentes ou tétrades. Momento em que ocorre o crosing-over, isto é, troca de segmentos (permutação de genes) entre cromossomos homólogos;
Diplóteno – começo da separação dos homólogos, configurado de regiões quiasmas (ponto de intercessão existente entre os braços entrecruzados, portadores de características similares);
Diacinese – finalização da prófase I, com separação definitiva dos homólogos, já com segmentos trocados. A carioteca (envoltório membranoso nuclear) desaparece temporariamente.
Metáfase I → os cromossomos ficam agrupados na região equatorial da célula, associados às fibras do fuso;
Anáfase I → encurtamento das fibras do fuso, deslocando os cromossomos homólogos para os polos da célula. Nessa fase não há separação do centrômero (ponto de ligação das cromátides irmãs em um cromossomo).
Telófase I → desespiralização dos cromossomos, retornando ao aspecto filamentoso, havendo também o reaparecimento do nucléolo, bem como da carioteca e divisão do citoplasma (citocinese), originando duas células haploides.
Meiose II
Prófase II → os cromossomos voltam a se condensar, o nucléolo e a carioteca desaparecem novamente. Os centríolos se duplicam e se dirigem para os polos, formando o fuso acromático.
Metáfase II → os cromossomos se organizam no plano equatorial, com suas cromátides ainda unidas pelo centrômero, ligando-se às fibras do fuso.
Anáfase II → separação das cromátides irmãs, puxadas pelas fibras em direção a polos opostos.
Telófase II → aparecimento da carioteca, reorganização do nucléolo e divisão do citoplasma completando a divisão meiótica, totalizando 4 células filhas haploides.
alunas: 04,05,16,23,25,30
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
Células Eucariotas e Procariotas
Células eucariotas e procariotas
As células são a menor unidade estrutural e funcional de um ser vivo, e podem ser procariotas ou eucariotas. De forma genérica, todas elas possuem membrana plasmática, estrutura esta que dá forma, protege e seleciona a entrada e saída de substâncias pela célula; citoplasma, região fluida na qual ocorre a maioria dos processos metabólicos e produção de diversas substâncias; e material genético, onde estão registradas instruções que controlam o funcionamento celular.
Células procarióticas são mais simples que as eucarióticas. Nestas, o DNA não está envolto por uma membrana, não há núcleo definido pela carioteca (membrana nuclear) e podemos encontrar ribossomos dispersos no citoplasma, organelas estas responsáveis pela síntese proteica. Moléculas circulantes de DNA, os plasmídios, também podem ser encontradas. Externamente à membrana plasmática destas células, há a parede celular. Indivíduos procarióticos são unicelulares, sendo estes: as bactérias, cianofíceas, micoplasmas, rickéttsias e clamídias. Alguns destes indivíduos, como as cianofíceas, apresentam pigmentos responsáveis pela fotossíntese.
Células procarióticas são mais simples que as eucarióticas. Nestas, o DNA não está envolto por uma membrana, não há núcleo definido pela carioteca (membrana nuclear) e podemos encontrar ribossomos dispersos no citoplasma, organelas estas responsáveis pela síntese proteica. Moléculas circulantes de DNA, os plasmídios, também podem ser encontradas. Externamente à membrana plasmática destas células, há a parede celular. Indivíduos procarióticos são unicelulares, sendo estes: as bactérias, cianofíceas, micoplasmas, rickéttsias e clamídias. Alguns destes indivíduos, como as cianofíceas, apresentam pigmentos responsáveis pela fotossíntese.
Já as células eucarióticas, possuem maior tamanho e complexidade, a começar pelo núcleo individualizado, envolvido pela carioteca. Seu citoplasma é interconectado por uma rede de tubos e canais membranosos e é onde, além de ribossomos, também são encontradas mitocôndrias, retículo endoplasmático granuloso e não granuloso, complexo golgiense, lisossomos, peroxissomos, centríolos, dentre outras organelas. Exemplos de indivíduos eucariotas: animais, vegetais, fungos e protozoários.
Alunas: 04,05,16,23,25,30
segunda-feira, 4 de julho de 2016
Os aminoácidos são moléculas orgânicas formadas por átomos de carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O) e nitrogênio (N). Alguns podem conter enxofre em sua composição. Esses compostos se ligam, formando a molécula de aminoácido da seguinte forma:
Todas as moléculas de aminoácidos contêm um grupo carboxílico (COOH ), um grupo amina (NH2) e uma molécula de hidrogênio (H), ligados a um átomo de carbono, chamado de carbono alfa. A esse mesmo carbono também é ligado um radical, genericamente chamado de R. esse radical varia de acordo com o aminoácido, ou seja, cada um dos 20 aminoácidos existentes contém seu próprio radical, que pode variar de um simples átomo de hidrogênio (H), como é o caso da glicina, para grupos bem mais complexos.
sexta-feira, 24 de junho de 2016
SIMULADO - ENZIMAS
1- Leia as alternativas abaixo e marque a opção correta.
I- As proteínas são moléculas de grande importância para os organismos. Atuam
estruturalmente e metabolicamente.
II- As enzimas são proteínas que atuam como catalisadores biológicos.
III- Existem proteínas que atuam como linhas de defesa do organismo e algumas delas
são conhecidas como anticorpos.
A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) Apenas II e III.
E) I, II, III.
2- Nos laboratórios químicos, a maneira mais frequente de ativar uma reação é
fornecendo calor, que funciona como energia de ativação. Nos seres vivos, isso não é
possível, pois corre-se o risco de as proteínas serem desnaturadas. A estratégia
desenvolvida pelos seres vivos para superar a barreira inicial das reações foi a
utilização de:
A) ATP.
B) Enzimas.
C) Hormônios.
D) Glicose.
E) Clorofila.
3- Nos exemplos de enzimas abaixo todos são corretos, exceto:
A) Pepsina.
B) Galactose.
C) Catalose.
D) Amilase.
E) Maltose.
4- Assinale a alternativa que melhor descreve um anticorpo.
A) Uma partícula.
B) Um organismo.
C) Uma molécula.
D) Uma célula.
E) Um patógeno.
5- Dos vinte aminoácidos constituintes das proteínas dos vertebrados, alguns são
chamados ESSENCIAIS por que:
A) Participam da síntese de proteínas.
B) São importantes como co-enzimas.
C) São precursores na formação de hormônios.
D) Não são absorvidos pelo aparelho digestivo.
E) Não são sintetizados por esses animais.
Enzimas
Enzimas são grupos de substâncias orgânicas de natureza normalmente proteica com atividade intracelular ou extracelular que têm funções catalisadoras,catalisando reações químicas que, sem a sua presença,dificilmente aconteceriam. Isso é conseguido através do abaixamento da energia de ativação necessária para que se dê uma reação química, resultando no aumento da velocidade da reação e possibilitando o metabolismo dos seres vivos. A capacidade catalítica das enzimas torna-as adequadas para aplicações industriais, como na indústria farmacêutica ou na alimentar.
Em sistemas vivos, a maioria das reações bioquímicas dá-se em vias metabólicas, que são sequências de reações em que o produto de uma reação é utilizado como reagente na reação seguinte. Diferentes enzimas catalisam diferentes passos de vias metabólicas, agindo de forma concertada de modo a não interromper o fluxo nessas vias. Cada enzima pode sofrer regulação da sua atividade, aumentando-a, diminuindo-a ou mesmo interrompendo-a, de modo a modular o fluxo da via metabólica em que se insere. O ramo da Bioquímica que trata do estudo das reações enzimáticas é a enzimologia.
As atividades enzimáticas
As enzimas convertem uma substância, chamada de substrato, noutra denominada produto, e são extremamente específicas para a reação que catalisam. Isso significa que, em geral, uma enzima catalisa um e só um tipo de reação química. Consequentemente, o tipo de enzimas encontradas numa célula determina o tipo de metabolismo que a célula efetua.
A velocidade da reação catalisada por uma enzima é aumentada devido ao abaixamento da ativação necessária para converter o substrato no produto. O aceleramento da reação pode ser da ordem dos milhões de vezes: por exemplo, a enzima orotidina-5'- fosfato descarboxilase diminui o tempo da reação por ela catalisada de 78 milhões de anos para 25 milissegundos. Como são catalisadores, as enzimas não são consumidas na reação e não alteram o equilíbrio químico dela.
A atividade enzimática pode depender da presença de determinadas moléculas, genericamente chamados cofatores. A natureza química dos cofatores é muito variável, podendo ser, por exemplo, um ou mais íons metálicos (como o ferro), ou uma molécula orgânica (como a vitamina B 12 ). Estes cofatores podem participar ou não diretamente na reação enzimática.
Determinadas substâncias, podem inibir a atividade de algumas enzimas, diminuindo-a ou eliminando-a totalmente; são os chamados inibidores enzimáticos.
Pelo fato de serem proteínas com estrutura terciária ou quaternária, os enzimas são dotadas de dobramentos tridimensionais em suas cadeias polipeptídicas, o que lhes confere uma forma característica e exclusiva. Assim, diferentes enzimas têm diferentes formas e, portanto, diferentes papéis biológicos. Para que um enzima atue, é necessário que os substratos se encaixem na enzima.
Esse encaixe porém, depende da forma, isto é, do contorno da enzima. Por isso, substratos que se encaixam em uma determinada enzima não se encaixam em outras diferentes, e a reação não ocorre; daí a especificidade das enzimas quanto aos substratos em que atuam. Uma vez ocorrido o encaixe forma-se o complexo enzima-substrato, que se assemelha ao sistema chave-fechadura. O local da enzima onde o substrato se encaixa é denominado sítio ativo (ou centro ativo). No caso de substâncias que reagem entre si, sob a ação catalisadora das enzimas, a reação é facilitada, tornando-se mais rápida, pois a proximidade entre as moléculas encaixadas acelera o processo reativo; após a reação, a enzima desliga-se do substrato e permanece intacta.
Números: 04;05;16;23;25;30
Imagens:02;03;06;17;37;40
Enzimas são grupos de substâncias orgânicas de natureza normalmente proteica com atividade intracelular ou extracelular que têm funções catalisadoras,catalisando reações químicas que, sem a sua presença,dificilmente aconteceriam. Isso é conseguido através do abaixamento da energia de ativação necessária para que se dê uma reação química, resultando no aumento da velocidade da reação e possibilitando o metabolismo dos seres vivos. A capacidade catalítica das enzimas torna-as adequadas para aplicações industriais, como na indústria farmacêutica ou na alimentar.
Em sistemas vivos, a maioria das reações bioquímicas dá-se em vias metabólicas, que são sequências de reações em que o produto de uma reação é utilizado como reagente na reação seguinte. Diferentes enzimas catalisam diferentes passos de vias metabólicas, agindo de forma concertada de modo a não interromper o fluxo nessas vias. Cada enzima pode sofrer regulação da sua atividade, aumentando-a, diminuindo-a ou mesmo interrompendo-a, de modo a modular o fluxo da via metabólica em que se insere. O ramo da Bioquímica que trata do estudo das reações enzimáticas é a enzimologia.
As atividades enzimáticas
As enzimas convertem uma substância, chamada de substrato, noutra denominada produto, e são extremamente específicas para a reação que catalisam. Isso significa que, em geral, uma enzima catalisa um e só um tipo de reação química. Consequentemente, o tipo de enzimas encontradas numa célula determina o tipo de metabolismo que a célula efetua.
A velocidade da reação catalisada por uma enzima é aumentada devido ao abaixamento da ativação necessária para converter o substrato no produto. O aceleramento da reação pode ser da ordem dos milhões de vezes: por exemplo, a enzima orotidina-5'- fosfato descarboxilase diminui o tempo da reação por ela catalisada de 78 milhões de anos para 25 milissegundos. Como são catalisadores, as enzimas não são consumidas na reação e não alteram o equilíbrio químico dela.
A atividade enzimática pode depender da presença de determinadas moléculas, genericamente chamados cofatores. A natureza química dos cofatores é muito variável, podendo ser, por exemplo, um ou mais íons metálicos (como o ferro), ou uma molécula orgânica (como a vitamina B 12 ). Estes cofatores podem participar ou não diretamente na reação enzimática.
Determinadas substâncias, podem inibir a atividade de algumas enzimas, diminuindo-a ou eliminando-a totalmente; são os chamados inibidores enzimáticos.
Pelo fato de serem proteínas com estrutura terciária ou quaternária, os enzimas são dotadas de dobramentos tridimensionais em suas cadeias polipeptídicas, o que lhes confere uma forma característica e exclusiva. Assim, diferentes enzimas têm diferentes formas e, portanto, diferentes papéis biológicos. Para que um enzima atue, é necessário que os substratos se encaixem na enzima.
Esse encaixe porém, depende da forma, isto é, do contorno da enzima. Por isso, substratos que se encaixam em uma determinada enzima não se encaixam em outras diferentes, e a reação não ocorre; daí a especificidade das enzimas quanto aos substratos em que atuam. Uma vez ocorrido o encaixe forma-se o complexo enzima-substrato, que se assemelha ao sistema chave-fechadura. O local da enzima onde o substrato se encaixa é denominado sítio ativo (ou centro ativo). No caso de substâncias que reagem entre si, sob a ação catalisadora das enzimas, a reação é facilitada, tornando-se mais rápida, pois a proximidade entre as moléculas encaixadas acelera o processo reativo; após a reação, a enzima desliga-se do substrato e permanece intacta.
Números: 04;05;16;23;25;30
Imagens:02;03;06;17;37;40
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